O Vale...
Mais uma vez o raio de sol
brilhou sobre a planície árida. Mesmo as montanhas ameaçadoras no horizonte não
foram capazes de impedir aquela renovadora luz que trouxe nova vida para aquele
lugar. Pouco a pouco a vida tornou a brotar. Primeiro apenas uma única flor. Um
crisântemo triste e solitário, mas já era mais do que aquele lugar ermo vira
por séculos. Aos poucos outras flores se juntaram ao solitário crisântemo. Primeiras
margaridas, depois dentes-de-leão, em seguida copos de leite. Logo não havia
mais aridez. A vida havia retornado e aquele mórbido e escuro vale estava vivo
outra vez.
Não importa quanto tempo dure uma
tempestade. É preciso um único raio de sol para devolver as cores e a alegria
do mais desolado coração.
Que o sol brilhe naquele vale,
afastando todas as sombras da dúvida e da incerteza, nos brindando sempre com
verdade e compaixão.
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