Realidade

De crianças que se deixam iludir
Pela pureza da alma de uma pessoa
Que jamais veio a existir
Aquela que brinca com fogo
Um dia há de se queimar
Quem se aproveita da fragilidade alheia
No inferno terá um débito a pagar
Com a inocência de uma boa alma
Jamais se deve brincar
Pois o ódio atinge proporções
Que nem Deus poderá parar
Peço pela justiça divina
Pois só assim eu me impedirei
De fazer bobagem maior
Que só ao meu coração direi
Meu ódio, guardarei comigo
Minha vingança vou esperar
Pois a amargura da inocência perdida
Jamais poderá se apagar
De tudo uma lição aprendi
Até um tolo demônio
Pode se deixar iludir
Por uma chance de amar
E a redenção encontrar
Aos quatro ventos eu vou proclamar
A justiça vai encontrar
Quem um dia ousou profanar
A pureza da idéia de amar
E ousou chamar egoísmo de amor
E viveu profanando com palavras
Trazendo apenas sofrimento e dor
Para quem o puro amor esperava
Um coração ferido
Com o tempo cicatrizará
Mas um espírito traído
De sua vergonha jamais se esquecerá